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2011 / NO.2
2011 / NO.2
Artigos sobre o Exercício e Nutrição - Alimentação e Inflamação

As lesões provocadas pela prática do desporto, tais como entorses de tornozelo, cotovelo de tenista, periartrite do ombro, lesões provocadas devido a distensões ou roturas resultam em inflamações dos tecidos moles e musculares. Se as inflamações não forem tratadas de forma adequada, o tempo de recuperação das lesões será prolongado. Para além de tratar as inflamações com anti-inflamatórios, a ingestão de certos alimentos com muito licopeno como tomate, melancia, morango, laranja, kiwi e alimentos com antioxidantes, também podem aliviar as inflamações. Uma alimentação anti-inflamatória significa, geralmente, uma alimentação equilibrada e diversificada com um maior consumo de vegetais e frutos e um consumo reduzido de alimentos com hidratos de carbono refinados (como arroz branco, pão branco e massa de arroz) e de alimentos com gordura saturada ou gordura trans (como bolos, manteiga, margarina e gorduras vegetais). Os ácidos gordos ómega 3 encontrados em certos alimentos (como peixes de águas profundas, nozes e sementes) e determinadas especiarias (gengibre, alho) também podem aliviar as inflamações. O oleocantal encontrado no azeite extra-virgem é uma substância química orgânica. A função analgésica e anti-inflamatória do oleocantal é semelhante à dos analgésicos (Ibuprofeno-Ibuprofen). Além disso, uma alimentação que envolva o consumo de muitos vegetais, menos hidratos de carbono refinados, menos gordura saturada e gordura trans pode estimular a produção de prostaglandina E1 e E3 (PG-E1 e PG-E3). Estes dois tipos de prostaglandina têm propriedades anti-inflamatórias. Pelo contrário, a ingestão alimentos com níveis excessivos de gordura saturada e gordura trans resultará na produção da prostaglandina E2 (PG-E2), que promove o aparecimento da inflamação.