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2010 / NO.1
2010 / NO.1
Nota Informativa sobre Nutrição Desportiva

Com o aumento das oportunidades de participação dos atletas de Macau em competições desportivas internacionais, também vai aumentar a oportunidade dos atletas serem seleccionados para se submeterem a controlo anti-doping. Como tal, os atletas e os treinadores devem conhecer bem os procedimentos para a realização de controlo anti-doping.

Independentemente de ser um evento singular ou um evento desportivo colectivo, existe uma comissão autónoma de controlo anti-doping, que escolhe aleatoriamente ou sob forma de selecção os atletas a serem submetidos a um exame de controlo anti-doping.
O atleta seleccionado para ser submetido a um exame de controlo anti-doping, é normalmente notificado depois do fim da competição, sendo o qual solicitado para rubricar a referida notificação. Depois de receber a notificação, o atleta deve apresentar-se no posto anti-doping o mais depressa possível para a realização do exame, fazendo-se acompanhar do documento de identificação pessoal com foto, assim como do cartão de atleta e as receitas dos medicamentos ingeridos durante a última semana. Durante este período,o atleta deve beber as suas próprias bebidas ou as bebidas fornecidas pelo posto anti-doping. O atleta pode solicitar o acompanhamento do seu treinador quando se deslocar ao posto anti-doping.

No posto anti-doping, o atleta deve informar o funcionário do posto quando tiver vontade de urinar, e escolher um pacote dos copos fechados fornecidos pelo funcionario para urinar. O atleta deve levar para o quarto de banho somente o copo para guardar a amostra da urina e, quando urinar, deve despir algumas peças de vestuário para que o funcionário do mesmo sexo possa observar que não houve nenhum erro no processo de recolha da amostra de urina.

De acordo com as instruções recentes da Agência Mundial Antidopagem, quando o atleta realiza o exame de controlo anti-doping, deve fornecer uma amostra da urina não inferior a 90 ml. Se a quantidade da amostra da urina não for suficiente, o funcionário deve fechar bem a parte da amostra para conservação e registar o número e a hora da recolha da amostra da urina. Quando o atleta voltar a manifestar vontade de urinar, faz-se a recolha da amostra da urina de acordo com o processo acima mencionado e deve-se guardar a segunda amostra juntamente com a primeira até se conseguir recolher a quantidade suficiente de urina.

Depois da recolha da amostra de urina, o atleta deve entregar só o copo com urina na mesa do funcionário do controlo anti-doping, escolher o pacote de frascos da amostra de urina, conferindo detalhadamente se os números da tampa (rolha), do frasco e da caixa de embrulho correspondem. O atleta pode colocar a amostra de urina no frasco de acordo com as instruções do funcionário ou delegando no mesmo a colocação da amostra de urina no frasco. De acordo com as regras, em primeiro lugar, deve-se colocar a amostra de urina no frasco “B”, urina não inferior a 30 ml, e colocar a restante urina, não inferior a 60 ml, no frasco “A”. Depois de guardar a amostra de urina nos respectivos frascos, o atleta deve confirmar e certificar se os frascos de amostra de urina estão bem fechados.

Ao mesmo tempo, o atleta deve fornecer uma lista dos medicamentos que tomou na última semana, nomeadamente o nome dos suplementos nutritivos, ao funcionário do controlo anti-doping; Entretanto, se o atleta declarar, antes da competição, a «Isenção de Utilização Terapêutica», deve apresentar em conjunto com a «Autorização do Pedido de Isenção de Utilização Terapêutica» ao funcionário, para que este possa registar estas informações na ficha de registo.

No final, o atleta deve examinar com cuidado todo o conteúdo da ficha, confirmar que não existe nenhum erro e assinar a ficha de registo. O atleta só deve abandonar o posto anti-doping depois de levar consigo uma cópia da ficha de registo de realização do exame.

*«Isenção de Utilização Terapêutica», caso o atleta necessite, em caso de doença tomar medicamentos ou por outros motivos, e se estes forem considerados estimulantes e estiverem incluidos na lista de substâncias anti-doping ou na lista de medicamentos proibidos, o atleta deve preencher o formulário para a «Autorização do Pedido de Isenção de Utilização Terapêutica», e entregá-lo à comissão organizadora, a fim de obter a qualificação de isenção de utilização terapêutica.

Caso haja interesse em conhecer a lista das substâncias ou das formas do controlo de dopagem 2010, é favor aceder aos websites do Instituto http://www. sport.gov.mo ou da WADA http://www.wada-ama.org .