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Não ouve mas vibra!

Hoi Long vive com optimismo
【Vida desportiva】A Hoi Long, devido a um erro médico quando tinha cinco meses, ficou surda. No entanto, a Hoi Long com o seu esforço e apoio da sua mãe, apresenta-se optimista na vida maravilhosa embora, “não oiça, mas, sente a vibração”. Através do desporto, nas três competições de triatlo, com esforço atingiu sucessos na área desportiva, ganhando elogios e reconhecimento dos outros e a preciosa amizade. Alterou o seu carácter e a maneira pessoal de lidar com a vida. Recorda com optimismo o seu passado: “Era tímida e não compreendia como comunicar com outros, aliás, as experiências de triatlos nestes nove anos mudaram-me muito, deram-me confiança, distribuindo o tempo, tornando-me corajosa e extrovertida. O desporto mudou-me muito. ”

A participação no desporto muda tudo
    
A deficiência auditiva não é um tabu da Hoi Long. Não se procupa que se note a sua deficiência e enfrenta-a, com coragem. “Quando era criança, outras crianças da minha idade não brincavam comigo, deixando-me triste. Contudo, persiste esta situação, mas, ignoro-as e, penso que o mais importante é ser eu própria.” Expressou. Em período de triatlo, capta sempre atenção dos médias e é entrevistada com frequência. As questões das entrevistas são sempre através do “mundo silêncio”. Perante as médias dos diversos países, e através do seu esforço no estudo sobre a leitura labial tanto em chinês come em inglês, responde sinceramente: “Não me importo! Lembrei-me das competições em Taiwan, na Singapura, na Austrália, no Japão e noutros países, as médias locais ficavam surpreendidas por conseguir responder em chinês e inglês sem problema!”

Ganha o quarto lugar nos Jogos Asiáticos em Guangzhou
    
No período de competição no exterior, depara sempre com algum problema. Geralmente, segue adversário no início e esforça-se posteriormente em adquirir os pontos perdidos. As dificuldades encontradas não derrotaram a Hoi Long, pelo contrário, torna-se forte e reforça-se para melhorar. Na competição em Guangzhou no ano passado, quase atingiu a medalha de bronze no triatlo dos Jogos Asiáticos. “Normalmente, sou calma durante as competições, mas foi uma excepção nos Jogos Asiáticos. Fiquei nervosa e se calhar, a causa foi o objectivo estipulado para o 5o lugar apontado pelo meu treinador. Antes da competição, pensava que esta missão era impossível e finalmente, fiquei em 4o lugar, embora pudesse chegar ao 3o posto.”

Encara com coragem e ultrapassa a si própria
    
O êxito não se atinge por acaso. Desde que começou a participar no triatlo, a Hoi Long tem treinado com frequência com o treinador japonês, Kenta Ando, desde que terminou a licenciatura. Agora, tem onze treinos por semana, treinando quatro ou cinco horas aos sábados e domingos, mas, não se queixa do duro treino, e disse que gosta de brincar até à velhice. Quanto à carreira de atleta, tem os seus altos e baixos. Deparou-se com o patamar de estabilização. Por mais que se esforçe, não tem progredido. Por isso, resolveu independentemente o problema, e revelou: “Naveguei mais na Internet, li mais e observei os métodos de solução de outros atletas oriundos dos diversos países, com a mesma situação. De facto, o treinador só orienta no sentido das técnicas e da velocidade, mas para ultrapassar este impasse, é preciso por mim própria derrubar os obstáculos psicológicos.”     

Não tem medo das dificuldades e o sucesso não vem por acaso
    
O triatlo em Macau está enraizado há muitos anos, mas, o seu desenvolvimento tem tido limites, devido ao número de atletas, especialmente nas mulheres. Nas competições internacionais, só participa com frequência uma atleta, a Hoi Long. “Fico aborrecida por ter que participar nas competições no exterior sozinha, desejando que tenha mais raparigas na participação para podermos lutar em conjunto. Entretanto, tenho pena que muitos atletas jovens não possam ultrapassar as dificuldades e desistam, logo após a sentirem. Sinceramente, o sucesso só se atinge com perseverança.”

Agradece o apoio dado pela mãe
     Tendo Hoi Long crescido numa família monoparental, a sua mãe é a sua fã, por tê-la suportada emocionalmente e fisicamente. “Devido ao desejo de entrar para o triatlo quando ainda estudava na escola secundária, a minha mãe comprou-me a primeira bicicleta e ajudou-me a procurar um treinador para este fim. Ainda, quando aparecia nos jornais, ela conservava-os. Estava sempre presente no estádio de competições, para me apoiar. Por isso tenho que agradecer à minha mãe.”    

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